A propósito de…métricas de gestão
A última edição da Harvard Business Review aborda a temática de um número crescente de empresas que subordinam excessivamente a gestão às métricas que foram definidas para representar a estratégia.
O artigo defende que há vários efeitos perniciosos nisto. À cabeça vem logo a ideia de que uma métrica por si só não representa bem a estratégia, que é algo abstrato e muitas vezes complexo.
Defende-se que a solução passa por:
1) Envolver quem executa a estratégia na definição das métricas.
2) Promover uma gestão de incentivos financeiros não exclusivamente guiada por métricas.
3) Utilizar múltiplas métricas para avaliar a performance.
Eu estou de acordo com isto tudo e juntava mais duas ideias clássicas, nas quais ainda acredito firmemente:
4) What doesn’t get measured, doesn’t get done (Peter Drucker, vários)…
5) …mas para acompanharmos bem as coisas fundamentais, é necessário um reporting SMART, limitado à informação crítica das várias áreas da empresa/organização.