A transformação dos outros
Sou um apaixonado pela transformação de pessoas e empresas. Em especial, a dinâmica de pessoas renovadas a agir como um todo ou uma organização irreconhecível para melhor.
A transformação é uma coisa a que resistimos quando nos afeta, o que é engraçado, considerando a consciência que temos da sua inevitabilidade e do destino reservado às organizações e profissionais estáticos.
Nos processos de transformação, há alguns papéis típicos:
1. o jornalista – comenta como se não pertencesse ao contexto, o que é ótimo: ninguém o pode acusar de obstaculizar, nem responsabilizá-lo pelo insucesso.
2. a criança- à mínima adversidade desiste, disponível para voltar ao ponto insustentável de onde partiu.
3. o entusiasta – quer fazer tudo ao mesmo tempo, não concretizando grande parte do que projeta.
4. o deprimido – ansiou pela transformação a vida toda mas não tem estofo para lidar com ela, quando chega.
5. o político – diz que sim a tudo mas não concretiza. E aparece a cortar uma fita que apenas ele reputa de importante.
6. o pêndulo – dia a dia, palmo a palmo, tenta fazer acontecer a transformação.
A verdadeira transformação não se anuncia.Conquista-se.Constata-se.
É o que distingue pessoas e organizações fora-de-série.