O rigor e a minúcia – Tempo
O Tempo é a variável mais desperdiçada nos nossos dias. Infelizmente, não desperdiçamos apenas o nosso tempo, mas também o dos outros.
Isso é um problema ético. Não temos o direito de destruir um dia de trabalho aos que trabalham connosco, simplesmente porque não nos importamos.
Depois, há quem entenda que a criatividade latina justifica tolerância no desrespeito pela pontualidade. E que uma solução criativa não pode ter o tempo na sua equação.
Numa reunião a 4, 15 min de atraso representam 1 hora homem desperdiçada, e provavelmente um custo de oportunidade em dobro, com o atraso nos eventos subsequentes (ou a desmarcação dos mesmos). Se for um modo de vida, o custo de oportunidade é brutal.
A gestão da variável tempo implica proatividade. Para que “B” suceda amanhã, “A” tem que acontecer hoje.
Deixo-vos 5 princípios que sigo:
1. Ter noção das dependências entre atividades e manter o foco no bottleneck (que vai mudando).
2. Estimar tempo para rework e afinações.
3. “Apontar” para acabar um pouco antes.
4. Informar necessidade de rever deadline (se impossível mantê-lo). Antes de chegar.
5. Entregar o essencial a tempo, o acessório mais tarde.
“He who know most grieves most for wasted time.” – Dante