Um post on-time sobre a pontualidade
Há uns anos, um bom amigo explicou-me que a única coisa que realmente gerimos é o nosso tempo. Isto porque a afetação do dinheiro tipicamente é decidida de forma colegial ou entre duas partes que se opõem. A gestão do nosso tempo e a forma como dispomos do tempo dos outros é uma rara variável em que os nossos critérios determinam a essência.
A forma como utilizamos o tempo é uma marca inapagável da nossa civilização empresarial e de uma cultura de gestão e excessivamente informal. É mau não respeitarmos o nosso tempo. Não respeitarmos o dos outros é um absurdo. Por isso, procuro sempre:
1. chegar 5 minutos antes
2. começar e acabar a horas
3. gerir com humildade e prevenção o incumprimento. Avisar antes e pedir desculpa depois
4. utilizar o tempo com parcimónia e com foco na materialidade
5. entregar quando prometi.não prometer um prazo que não tenciono cumprir
6. não alinhar a bitola pelo atraso culturalmente aceite dos 15 minutos
7. preparar a logística da reunião.
Estes princípios deveriam ser aplicáveis com mais cuidado, quando do outro lado está um cliente, um paciente ou, tratando-se de serviços públicos, um contribuinte. Há sempre imponderáveis. O que não é aceitável é a pontualidade não ser regra.